Ninguém vai ter vida fácil – resumo da 1ª rodada do Candangão 2016

Fábio Gama comemora o gol que completou a vitória gamense por 3 a 1.
Não pensem que porque tivemos times goleando teremos gente disparando na tabela – até mesmo porque terminar a primeira fase um ou dez pontos na liderança dá na mesma. O Candangão começou e pudemos ver que mesmo os times que perderam em algum determinado momento de suas partidas deram trabalho aos adversários.
A exceção é o Santa Maria, que tomou um gol logo aos três minutos de jogo e aí não conseguiu mais se encontrar em campo mesmo tendo tido a oportunidade de diminuir o prejuízo marcando dois gols. Quanto ao Brasiliense qualquer desconfiança quanto ao elenco de 2016 foi dissipada por completo com esse sonoro 5 a 2 na Águia Grená, provando que camisa tem peso sim, mesmo aqui no futebol do DF.
Pode-se dizer que o mesmo aconteceu com o Cruzeiro no dia anterior e no mesmo estádio (o Abadião), só que como o gol demorou um pouquinho mais pra sair (foi aos 18 minutos) ainda pode-se dizer que o Carcará teve aquele momento de estudos que tem em todo primeiro jogo da temporada, onde os times se estudam antes de partir pra cima um do outro. Só que o gol do Ceilândia fez com que o time do Cruzeiro começasse a bater cabeça e permitisse que o Gato Preto chegasse ao placar de 3 a 0 ao final.
Enquanto isso no Augustinho Lima tivemos como destaques não os goleadores, mas aqueles que trabalham para evitar que eles apareçam. Welder, do Leão da Serra e Márcio, do Tsunami do Cerrado foram os protagonistas da reabertura do estádio serrano para o público, que no fim graças ao (muito) trabalho de ambos ficaram sem ver as redes balançarem no confronto entre Sobradinho e Formosa.
No mesmo dia houve outro empate, mas com gols no Serra do Lago, casa que abrigou o confronto entre Brasília e Atlético Taguatinga que deveria ser no Mané Garrincha (falaremos sobre isso em outro post). Os presentes contemplaram tanto o belo gol de bicicleta de Anjinho pelo Colorado quanto o gol originado do contra-ataque e da perseverança do Rubo-negro (que vestia azul em homenagem ao TEC) que desfechou no gol de Gaúcho. Em comum os dois autores saíram do banco para decidir a partida, que segundo os próprios personagens do jogo foi considerado um tropeço do Time do Avião.

Times entraram em campo empunhando faixa de apoio ao combate ao Aedes Aegypti.

Fábio Gama
No dia seguinte foi a vez do Gama entrar em campo para receber o Planaltina-GO em sua primeira partida na primeira divisão local. Assim como no Serra do Lago o personagem decisivo da partida também saiu do banco: Fábio Gama e Dodô entraram no lugar de Adriano e Grampola, sendo que este último havia marcado um golaço chapelando o goleiro da Pantera e completando de cabeça após um primeiro tempo que assustou o torcedor alviverde (o visitante havia ido pro intervalo vencendo por 1 a 0, gol de Júlio César). Os dois substitutos mudaram a cara do time e ainda fizeram os dois gols da primeira vitória do Periquito na competição.
Completando nosso giro tivemos a vitória magra do Luziânia em cima do Paracatu com o gol de Aldo aos 8 minutos de jogo. Após isso o Azulino até pressionou, mas não conquistou mais tentos. Chamou a atenção o fato de que o Paracatu só estava com oito jogadores registrados no BID – diga-se de passagem DE NOVO!!! – e teve que recorrer a integrantes dos juniores para poder entrar em campo e não repetir o papelão promovido na primeira rodada do ano passado.
Para todos os torcedores ficou o saldo positivo de que a festa da bola rolando desta vez ocorreu sem percalços que manchassem a competição logo na primeira rodada como nos anos anteriores, e ainda teve a média de gols de 2,83 por partida pra alegrar a galera ainda mais. Com tudo isso e uma campanha equilibrada como esta que está se desenhando temos tudo para ter a melhor disputa do Candangão em anos! É aguardar (e torcer) para ver.